UM VESTIDO NOVO CADA HORA
UM VESTIDO NOVO
CADA HORA
A moça de pele cor
de canela
Tendo roupa velha e
deslavada
Arrasta o seu saco
pelo lixão.
À noitinha volta na
favela
Triste, faminta,
extenuada,
Encontra de novo a
solidão.
Alguém bate à porta
do barraco,
È uma senhora
elegante
Que no lixão a vira
de manhã:
"nunca mais
vai pegar o seu saco"
"cuidarei de
você doravante"
"vem, sua vida
não mais será vã".
Muda visual da
catadora
A sua beleza destacando
A transforma numa
linda mulher.
Agora parece uma
senhora
Numa passarela
desfilando.
Ela está feliz: é
um novo ser!
Aquela senhora
elegante
Abriu as portas do
seu coração
Não conhecendo a
moça, porém,
Mostrou amor àquela
errante.
E nunca se
arrependerá, não,
De uma vez mais ter
feito o bem.
Sua roupa velha e
deslavada
Naquele lixão já
foi jogada
Pela simples garota
do povo.
Modelo. E bem
famosa será!
E para sempre ela
vestirá
Cada hora um
vestido novo.
Victor alexandre
Nota:
Caso verdadeiro em
que a atriz Giovana Antoneli ajudou um
catadora de lixo de pele escura a ser modelo internacional
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