sábado, 18 de fevereiro de 2012

MEU CANTO À CRIANÇA - REVISADO!


MEU CANTO À CRIANÇA 

Ao ver a luz do dia
Uma criança chora.
Talvez de alegria,
Mas ela não demora,
Porque o sofrimento
A persegue e alcança.
E da fome o tormento
Faz chorar a criança.

Este canto que canto,
Ode de esperança
Duma alma sentida.
Ao amor ao encanto
Duma pura criança
Despontado p'ra vida!

Errando pelas ruas.
O corpo maltratado,
Pobres e quase nuas,
Quem será o culpado?
Ó homem tu que geras
A vida de um novo ser,
Porque através das eras
Fazes teus filhos sofrer?

Este canto que canto,
Ode de esperança
Duma alma sentida.
Ao amor ao encanto
Duma pura criança
Despontado p'ra vida!

Humano poderoso
Que dominas na terra,
Teu proceder odioso
Está virado p'ra guerra.
O mundo está em terror
Morte pula e avança,
Já não tem nenhum valor
A vida da criança.

Este canto que canto,
Ode de esperança
Duma alma sentida.
Ao amor ao encanto
Duma pura criança
Despontado p'ra vida!


Nossa sociedade ruim
Arruína a criançada,
Com drogas de toda a sorte,
Cracolândias proliferam.
Autoridades deixam assim:
Tanta criança drogada.
Caminhando para a morte,
E elas nada fizeram.

Este canto que canto,
Ode de esperança
Duma alma sentida.
Ao amor ao encanto
Duma pura criança
Despontado p'ra vida!

Despertem ó homens bons
Que este mundo ainda tem.
Dêem á vida outros tons
Troquem o mal pelo bem.
Lutar com esperança
Não é esperança vã.
Cuidem bem da criança
O homem de amanhã!

Este canto que canto,
Ode de esperança
Duma alma sentida,
Ao amor ao encanto
Duma pura criança
Despontado p'ra vida!

Nota do autor:
Poema incluido na obra épica intitulada:
AO NOBRE POVO BRASILEIRO
Victor Alexandre

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