quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

AMADAS, ODIADAS, ELIMINADAS




AMADAS, ODIADAS, ELIMINADAS

Neste mundo cão em que vivemos
Em que a vida não vale mais nada
Ainda será possível amar?
Ainda é possível, sabemos.
A mulher deseja ser amada
E o desejo do homem é amar.

Mas é traiçoeiro o coração
E que engana o ser humano
E vai criar outros sentimentos.
Homem, mulher nesses caminhos vão
Amor em ódio se transformando
E o amar passará maus momentos.

Momentos de ciúme, despeito,
Ódio, ira que cegam a vista
E que deitam o amor a perder.
Quem sofre muito neste respeito?
Não precisa fazer uma lista.
Sofredora é sempre a mulher.

Homem se arvorando em dominador
Mostra sua violência e poder
Esquece que da mulher procedeu
Esquece que dela recebeu amor
Esquece que esse delicado ser
Foi sua mãe e mãe do filho seu.

Yolanda, Eliza, Mercia,
E tantas outras assassinadas
Pelo ser que um dia amaram.
Sofreram malvadezas, covardia,
Ódio, humilhações, desprezadas,
E por fim as assassinaram.

“Yolandas”, “Mércias”, “Elizas”
Cujas vidas foram tiradas,
Cujas vidas foram perdidas,
Por nós jamais serão esquecidas!

Victor alexandre

Nota: esta poesia foi composta em homenagem
A todas as “Yolandas”, “Mércias”, “Elizas”
Que são BARBARAMENTE ASSASSINADAS PELO HOMEM
DIARIAMENTE NESTE PAÍS.

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