FLORES DA PRIMAVERA
Sei cantigas misteriosas
São cantigas de endoidecer
Que os lírios dizem ás rosas
Que as rosas me vêm dizer
Ao renascer da natureza
Os pássaros estão cantando,
E as flores desabrochando,
A primavera traz beleza.
Incitando os namorados
A carícias bem gostosas,
Para casais apaixonados
Sei cantigas misteriosas.
Radioso sol da primavera
Os campos exalam o perfume
Corações ardendo como lume
Da grande paixão sem quimera
Eis um casal enamorado
Sentindo seus corpos a arder
Como num canto sublimado
São cantigas de endoidecer
Testemunha desse seu amor
A maravilhosa natureza
Comete ali uma proeza
Levando ao êxtase tal ardor.
Unem seus corpos com carinho.
São caricias indecorosas!
Este é o canto baixinho
Que os lírios dizem ás rosas.
Lírios, rosas não podem amar.
De inveja estão morrendo
Dos namorados que estão vendo
E têm vontade de chorar.
Não dêem lugar á tristeza,
Lírios continuem a viver!
É o cantar da natureza
Que as rosas me vêm dizer.
Nota: A primeira quadra faz parte da poesia
São cantigas de endoidecer
Que os lírios dizem ás rosas
Que as rosas me vêm dizer
Ao renascer da natureza
Os pássaros estão cantando,
E as flores desabrochando,
A primavera traz beleza.
Incitando os namorados
A carícias bem gostosas,
Para casais apaixonados
Sei cantigas misteriosas.
Radioso sol da primavera
Os campos exalam o perfume
Corações ardendo como lume
Da grande paixão sem quimera
Eis um casal enamorado
Sentindo seus corpos a arder
Como num canto sublimado
São cantigas de endoidecer
Testemunha desse seu amor
A maravilhosa natureza
Comete ali uma proeza
Levando ao êxtase tal ardor.
Unem seus corpos com carinho.
São caricias indecorosas!
Este é o canto baixinho
Que os lírios dizem ás rosas.
Lírios, rosas não podem amar.
De inveja estão morrendo
Dos namorados que estão vendo
E têm vontade de chorar.
Não dêem lugar á tristeza,
Lírios continuem a viver!
É o cantar da natureza
Que as rosas me vêm dizer.
Nota: A primeira quadra faz parte da poesia
tradicional do norte de Portugal.
Victor Alexandre
Victor Alexandre
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