quarta-feira, 7 de março de 2012

MONÓLOGO


MONÒLOGO

Quando não podes dialogar
Porque solidão te invade
Ou porque o amor acabou
Poeta não deves desanimar
Deves ter força de vontade
Um poeta, consigo falou:

Muito baixinho
Com os meus botões
Falo sozinho
Minhas emoções
Dores e penas
As alegrias
Vidas serenas
Sonho a esmo
Sem companhias
Falo sozinho
Comigo mesmo
Muito baixinho

Tudo ta fusco
Na minha vida
Alivio busco
Na minha lida
Versos que faço
Olhos chorando
Rindo, cantando
Deixo meu traço
A minha trilha
Em nada brusco
E nada brilha
Tudo ta fusco.

O tempo passa
Sozinho estou.
Vida devassa
Pra onde eu vou.
Monologando
Vivo sonhando.
E murmurando
Alma sangrando.
Negro coração
Tristeza crassa
Nesta solidão
O tempo passa

Victor Alexandre


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