O AR QUE RESPIRAMOS ESTÁ CADA VEZ MAIS POLUÍDO!
A partir da metade do século XVIII, a produção de máquinas e a instalação de indústrias, na Europa e nos Estados Unidos, e depois em outras partes do planeta, trouxeram conforto e facilidades. Mas também muitos problemas. Toneladas de produtos tóxicos são diariamente lançados na atmosfera pelas chaminés das fábricas e pelos escapamentos dos veículos. Gases e partículas sólidas originadas da queima de combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel, carvão mineral, gás natural) da quebra de lenha e álcool e das queimadas das matas e florestas. O monóxido de carbono é um gás invisível e sem cheiro, eliminado pelos escapamentos dos veículos, que é muito perigoso. Perigoso porque ele se combina com a hemoglobina, a substância do sangue que transporta oxigênio dos pulmões para todas as células do organismo. Combinada com o monóxido de carbono, a hemoglobina fica na impossibilidade de transportar oxigênio. Os efeitos desse tóxico sobre o corpo vão depender do tempo que a pessoa passa respirando o gás e também da concentração desse gás no local. A pessoa pode apenas sentir dor de cabeça e enjôo ou também ficar com os reflexos prejudicados.
Em lugares fechados - uma garagem, por exemplo - , o monóxido de carbono pode atingir concentrações maiores, capazes de fazer a pessoa perder a consciência e morrer asfixiada por falta de oxigênio. A queima de carvão mineral e de derivados do petróleo por indústrias e veículos produz gases com nitrogênio e enxofre. Além de irritar os olhos e prejudicar o sistema respiratório, esses gases se combinam com a água das nuvens e formam ácidos, como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico, resultando em neblinas e chuvas ácidas. Tais chuvas são tão ácidas que podem destruir plantações e florestas, corroer prédios e monumentos bem como acabar com a vida em certos ambientes aquáticos. O grau do problema causado pela poluição depende da concentração de produtos tóxicos e do tempo de exposição de uma pessoa ao ambiente poluído. Idosos e pessoas com problemas respiratórios (asma, enfisema etc.) correm mais riscos do que outras.
Os problemas pioram quando ocorre a chamada inversão térmica, que é uma troca de posição entre o ar quente e o ar frio. Em geral o calor do solo passa para o ar, que fica quente e sobe. Ao subir ele leva os poluentes para longe da superfície. Porém, no inverno o solo pode esfriar muito à noite e o sol fraco durante o dia não o aquecer suficientemente. O ar perto do solo fica mais frio que o ar das camadas superiores e por isso não sobe. Então a poluição acumula-se próximo à superfície. Em casos extremos de concentração de poluição as autoridades o estado de emergência que é proibir a circulação de veículos nas áreas mais atingidas. Em São Paulo circulam 7 milhões de carros e quase 420 mil veículos movidos a diesel, como ônibus, vans e caminhões. Em julho e agosto de cada ano o nível de poluentes aumenta muito. Nesses meses a poluição é responsável pela morte de pelo menos 10 pessoas por dia na cidade. O que se deve fazer então? Embora os carros já saiam das fábricas com catalisadores que reduzem a poluição, porém, o motorista deve cuidar da manutenção das condições originais do veículo. Manter o motor sempre regulado é uma forma de diminuir a poluição. Investir em transportes coletivos. Melhor ainda é se tal transporte for movido a energia elétrica como o metrô, por exemplo. Combustíveis tais como o álcool e o gás natural poluem menos. As autoridades devem fiscalizar e multar veículos com motores desregulados bem como fiscalizar e multar industrias que não instalaram equipamentos não poluentes. Parte da solução depende do governo, outra parte depende de cada um de nós. Numa democracia o povo elege seus governantes. Por isso mantenha-se bem informado acompanhando as notícias na mídia. E quando chegar a hora de votar, leve em consideração as propostas que os candidatos apresentam para resolver os problemas do meio ambiente.
Victor Alexandre.
valeu amigo..com certeza..
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