O PESO DE UM PEDAÇO DE PAPEL

                                       

O PESO DE UM PEDAÇO DE PAPEL!

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.

Pensando na necessidade da sua família ela implorou:

 "Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...".

Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.

Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia à conversa entre os dois se aproximou do dono o armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:

 "Você tem uma lista de mantimentos?" "Sim" respondeu ela. "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!"

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: - "Eu não posso acreditar!"

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...

Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: 
- "Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos..."

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher, no maior silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse: "Valeu cada centavo".

Só Deus pode saber o quanto pesa uma oração... PENSE NISSO!

                               (Copiado da Internet- Autor desconhecido)

Não sei se esta é uma história verdadeira, mas através dela podemos aprender muitas coisas. É verdade que pelos tempos que correm os comerciantes não se podem dar ao luxo de vender fiado.

Não só porque a conjuntura econômica está difícil, mas também porque há muita gente por aí que pede fiado sem ter a intenção de pagar.

Lá diz o ditado popular:

"Cada um sabe de si, mas Deus sabe de todos". Neste relato foi o que aconteceu. Aquela mulher estava desesperada. Enquanto que o arrogante comerciante zombou dela, um freguês presente na loja, teve compaixão. E Deus ouviu a oração da senhora!

Aqui podemos ver que Deus não aprova arrogância, mas tem prazer na compaixão e amor ao próximo. A arrogância comercial tão prevalecente hoje em dia, não é o melhor caminho para um comerciante ganhar a sua vida.  No Brasil existe o hábito de se fazer o sinal da cruz ou ler um trecho da Bíblia, quando se inicia uma atividade. Isto prova que o brasileiro é crente em Deus. Por esse motivo amigos comerciantes não sejam arrogantes, nem para com a clientela, nem para os seus concorrentes diretos. Lembremos sempre a Regra Áurea que Jesus falou no Sermão do Monte, como está registrado no evangelho de Mateus 7:12:

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lo também vós, porque isto significa a lei e os profetas".

Victor Alexandre