Nasci em Lisboa em dois de Junho de 1944, a segunda guerra mundial estava atingindo seu clímax. Meus pais eram extremamente pobres, ele era trabalhador rural e ela faxineira. Meu pai contava que para se obter os itens alimentares de base tais como pão, açúcar, arroz, feijão, ovos, carne, leite etc. era preciso possuir senhas de racionamento e fazer longas horas nas filas diante das lojas que rapidamente se esvaziavam dos seus estoques. Para conseguir as senhas de racionamento era necessário ter conhecimentos nos municípios ou nas juntas de freguesia e estar bem relacionado com o padre local! Ora ele detestava tanto a religião como o regime político vigente na época, desta forma era quase impossível arrumar tais senhas. Se não fossem os legumes que ele cultivava e o leite das vacas das quais se ele se ocupava, nós tínhamos morrido de fome. Meu pai achava que os políticos eram corruptos e oportunistas (parece que ainda hoje muitos o são, não é verdade?) porque em suas casas tinham de tudo sem precisarem de senhas nem de fazer a fila diante das lojas. Para o clero religioso era igual, tinham de tudo, enquanto o povo passava fome. Eu tinha três anos e meio quando minha mãe faleceu e foi meu pai que me criou. Lá onde nós vivíamos tinha uma professora aposentada que guardava crianças, o meu pai me colocou lá para ele poder ir trabalhar. Além de guardar as crianças ela as ensinava a ler e escrever, por isso aos cinco anos de idade eu já estava completamente alfabetizado. Durante toda a minha infância e adolescência sempre lia e escrevia muito. Os meus amigos, para arrumarem namorada, me pediam para eu fazer poesias para a eleita de seu coração. Como eu já era bom observador eu escrevi vários textos interessantes. Aos 25 anos morava na cidade do Porto, ali conheci a minha primeira esposa, casei e logo vieram os filhos. Assim nunca tive tempo para me dedicar à escrita que sempre foi o meu sonho, mas sempre arrumava tempo par ler, dessa forma pude ler todos os clássicos da língua portuguesa. Devida ás más condições econômicas em Portugal, no ano de 1975 imigrei para Bruxelas na Bélgica. Vivi ali até 2002, nesse ano,viajei para Belo Horizonte. Foi nesta cidade mineira que comecei a escrever romance e poesia.
Desde Dezembro 2003 moro no Rio de Janeiro e ali continuo escrevendo.
Em abril de 2004 o meu primeiro romance, Estranha Madrugada, foi lançado na XVIII Bienal do livro de São Paulo. Em 2004 lancei o romance ANTENEA. Desde Dezembro 2003 moro em Santa Cruz - RJ e continuo escrevendo Poesias, Romances, Crônicas e Artigos.
Em abril de 2004 o meu primeiro livro, "ESTRANHA MADRUGADA", foi lançado na XVIII Bienal do livro de São Paulo. No ano seguinte publiquei outro romance intitulado "ANTENEA - Um nome para três vidas". Desde 2005 edito em Santa Cruz - RJ, o jornal A FOLHA DE SANTA CRUZ. Em 26 de Março de 2008 participei do 1º Sarau de Poesia de Santa Cruz, organizado pelos "Agentes da Paz". No decorrer do programa foram declamados 13 dos meus poemas, a partir daí a apresentadora passou a me chamar de: O POETA! Em 2009 publiquei uma brochura de poemas intitulada AS MINHAS MELHORES POESIAS DE AMOR PARA VOCÊ. Venho de publicar dois pequenos romances, OS COQUETÉIS DA DONA ADÉLIA e ainda E DEUS AJUDOU MINHA MÃE. Atualmente estou trabalhando em um outro romance que se intitulará MEMÓRIAS DE UM VELHO ESCRITOR. Além disso tenho 190 escritos (150 sendo poesias) no site Recanto da Letras. O leitor pode conferir acessando esse site aqui: http//recantodasletras.uol.com.br/autores
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